quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Relatório da Aula do dia 28 de Janeiro de 2011


Relatório da Aula do dia 28 de Janeiro de 2011

A Ética de Kant: caracterização da acção moral
·         Acções legais ou conformes ao dever:
São acções boas (não são imorais) que, contudo, não respeitam absolutamente o dever porque o cumprem por interesse ou por qualquer outro motivo (não difamar por receio das consequências)
·         A acção moral por respeito ao dever: são acções boas que cumprem o dever por puro e simples respeito pelo dever (não difamar porque não devo difamar)
·         A acção só é por dever, isto é, a acção só é moral quando nela a intenção ou o motivo coincide com o dever. As consequências e efeitos exteriores à minha acção nada me dizem acerca da intenção da acção.
·         A acção moral está por isto centrada na intenção boa determinada pela racionalidade da nossa vontade.
·         A nossa vontade age através de imperativos que são:
·         “Fórmulas que exprimem a relação de leis objectivas do querer em geral com a imperfeição subjectiva da vontade deste ou daquele ser racional, por exemplo, da vontade humana”
·         Isto significa que a vontade humana deve ser boa, mas nem sempre o é na medida em que pode escolher seguir a sua máxima mesmo que esta não possa ser aceite por todos sem que se ponha em causa a si mesma ou entre em contradição consigo própria.
·         Os imperativos hipotéticos
·         (1) Os imperativos hipotéticos representam uma acção possível, ou um meio através do qual se consiga atingir qualquer outra coisa que se quer. A acção só é boa se enquadrar a sua intenção dentro do possível e do real.
·         Perspectivas contrárias à Ética de Kant
·         Eudemonismo – tendência ética segundo a qual a felicidade é o sumo bem.
·         Hedenismo – tendência da filosofia moral segundo a qual o prazer entendido como bem estar é o bem sumo bem.
·         Em ambos os casos as acções são ordenadas como meios úteis para se obter um fim se obedecermos a estes imperativos, não estamos a agir normalmente.
·         (2) Os imperativos categóricos representam uma acção necessária sem relação com o outro fim a não ser ela própria.
·         Kant pensa que a moralidade se resume a um princípio fundamental, do qual derivam todos os nossos deveres e obrigações. Sendo imperfeita a nossa vontade o imperativo ou princípio que a deve determinar é categórico ou seja apresenta a forma de obrigação.
·         Kant chamou a este Princípio O imperativo categórico e na Fundamentação da Metafísica dos Costumes exprimiu-o desta forma:
“Age unicamente de acordo com a máxima que te faça simultaneamente desejar a sua transformação em lei universal.

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